Threads: a nova revolução social ou mais um hype passageiro?

Threads

Recentemente, fiquei bastante intrigado com o anúncio feito por ninguém menos que Mark Zuckerberg. Ele revelou que a nova plataforma Threads conquistou a incrível marca de 10 milhões de usuários em apenas 7 horas. Como um publicitário que acompanha de perto as tendências e estratégias de marketing, isso despertou meu interesse e acendeu uma série de reflexões em minha mente. Não posso deixar de notar que é mais fácil atingir números grandiosos como esse quando se tem uma base sólida de usuários já estabelecida, como é o caso da Threads, que se beneficiou da gigantesca base de usuários do Meta. Afinal, muitos migraram diretamente do Instagram para lá. No entanto, como um profissional que valoriza o desafio e a inovação, não posso deixar de pensar: e se tivessem começado do zero? Será que teriam alcançado esse mesmo sucesso inicial? Para mim, o verdadeiro teste de sucesso dessa nova rede não está nos números das primeiras horas, mas sim na sua capacidade de se manter estável e relevante ao longo do tempo. Quantos desses 10 milhões de usuários se cadastraram apenas por curiosidade passageira? Quantos experimentaram a plataforma, não se adaptaram e a abandonaram rapidamente? E, acima de tudo, quantos continuarão engajados e utilizando a plataforma de forma ativa e constante? Essas são as perguntas-chave que irão definir o destino do Threads no mundo do marketing digital. Ao mesmo tempo em que a integração entre o Instagram e o Threads é uma vantagem considerável, especialmente pela facilidade de migração de usuários e importação de perfis, também pode ser vista como uma desvantagem. Aqueles que utilizam o Twitter, por exemplo, muitas vezes apreciam a liberdade de expressão e o anonimato que a plataforma proporciona, permitindo que compartilhem suas opiniões sem serem identificados por familiares, amigos ou colegas de trabalho. É um espaço de escape total, onde é possível assumir uma persona diferente. No entanto, ao vincular o Instagram ao Threads, essa noção de anonimato se perde. Nessas primeiras horas de lançamento, já é possível notar a divisão entre aqueles que estão totalmente imersos na “energia” e na linguagem do Twitter e aqueles que estão apenas se adaptando. É até mesmo possível que o Threads, mesmo tentando “derrubar” o Twitter, se transforme em uma plataforma com propósito e identidade próprios, moldados pela cultura que os usuários construirão lá dentro. Para nós, profissionais de criação de conteúdo e social media, surge um desafio interessante: vale a pena investir tempo, energia e esforços na produção de conteúdo para uma nova rede social? Afinal, já existem tantas opções disponíveis, e cada uma delas demanda uma estratégia única. Dito isso, é importante destacar que ainda existem pontos de usabilidade que precisam ser aprimorados e evoluídos no Threads. A falta de recursos como a edição de posts, trending topics, mensagens diretas e a visualização exclusiva das postagens das pessoas que seguimos são limitações que precisam ser endereçadas. No entanto, em uma visão de mercado e alguns anos de profissão na área de redes sociais, não acredito que essa nova rede social terá um impacto direto no mercado e certamente não levará ao fim do Twitter. Na verdade, é mais provável que o Threads siga o caminho de outras plataformas que surgiram com grande entusiasmo, como o “Clubhouse” ou o “Koo App“, mas que acabaram sendo utilizadas apenas por um grupo seleto de pessoas, perdendo o hype inicial com o passar do tempo. Será interessante acompanhar o desenrolar dessa história. Em resumo, o lançamento do Threads despertou meu interesse como publicitário, mas também me fez refletir sobre as nuances e desafios envolvidos. Apenas o tempo revelará se essa nova rede social conquistará seu lugar no cenário digital ou se será apenas mais uma opção entre tantas outras. E como profissionais de marketing, cabe a nós acompanhar de perto essas transformações e adaptar nossas estratégias para alcançar o sucesso em um mundo cada vez mais conectado.

Instagram agora tem nova função para os amantes de NFT

NFT Instagram, AG Insight

Talvez você não saiba o que são NFTs, mas com certeza já ouviu essa palavra em algum lugar. Os NFTs se tornaram uma febre de 2020 para 2021 e, desde então, vem crescendo cada vez mais. Recentemente, Mark Zuckerberg anunciou que o Instagram estava testando NFTs colecionáveis e, após alguns meses, realizou a expansão internacional deste recurso. Mas afinal, o que são os NFTs? Os NFTs são tokens não fungíveis, mas você deve estar se perguntando: o que exatamente significa isso? A palavra “token”, em inglês, tem vários significados e, neste caso, seria uma espécie de código, um registro online. As palavras “não fungíveis” podem ser definidas como exclusividade. A partir desses conceitos, a expressão completa significa a representação digital de algum ativo – podendo ser dinheiro, arte ou propriedade. Este código tem a função de certificar aquele elemento como autêntico. Por exemplo, ao comprar um imóvel, documentos – como a escritura de posse – comprovam que o bem passa a ser seu. Os NFTs possuem a mesma ideia: são como escrituras, mas de forma digital e que comprovam a propriedade e a autenticidade de uma propriedade. Essa certificação é feita por meio do blockchain, um banco de dados com tecnologia capaz de registrar todas as transações de um usuário. Seguindo a lógica do exemplo do imóvel, o blockchain seria o livro de registro, mas instaurado no universo cripto, já que foi uma ferramenta que surgiu a partir do bitcoin. Dá uma olhadinha neste vídeo do InfoMoney que explica tudinho com mais detalhes.   O que podem ser transformados em NFTs? Essa, talvez, seja a maior dúvida para quem está começando a entrar neste universo, porque há uma infinidade de itens que podem se tornar não tangíveis. Os mais comuns são: obras de arte digitais, fotos, memes, figurinhas, músicas, domínios de sites,etc.   Como se compra NFTs? Os tokens não fungíveis podem ser comprados somente com criptomoedas. Primeiramente, é preciso ter as moedas no valor suficiente para realizar a compra desejada na carteira digital. Depois, basta se cadastrar em alguma plataforma do nicho, procurar o item desejado e realizar a compra. Vale lembrar que o blockchain cobra uma taxa de compra, ou seja, a transação acaba saindo mais caro que o valor somente do NFT.   NFTs no Instagram Como funcionará esse universo de tokens não fungíveis no Instagram? Em 9 de maio deste ano, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou os testes de NFTs na plataforma. “Estamos começando a testar colecionáveis ​​digitais no Instagram para que criadores e colecionadores possam exibir seus NFTs em seus perfis. Uma funcionalidade semelhante chegará ao Facebook em breve, juntamente com NFTs de realidade aumentada no Instagram Stories via Spark AR para que você possa colocar arte digital em espaços físicos”, explicou o CEO, na legenda do post do Facebook. Essa função foi liberada através de parcerias da Meta, conglomerado de tecnologia e mídias sociais (o antigo Facebook), com empresas de blockchain, permitindo que carteiras digitais se conectassem pela rede. No dia 4 de agosto, Mark Zuckerberg anunciou a expansão internacional do mecanismo que ficou alguns meses em teste. 100 países foram contemplados com a nova função, e o Brasil é um deles. Com esta liberação, qualquer pessoa pode exibir seu token não fungível colecionável na rede social. Os NFTs serão exibidos com uma tag que, ao ser clicada, exibe as informações de criador e proprietário. Para usar este recurso, é preciso acessar as configurações do perfil do Instagram, clicar em “Colecionáveis Digitais” e ingressar em alguma das carteiras digitais compatíveis com a rede social. Depois, é possível escolher algum NFT que seja de sua propriedade para compartilhar em seu perfil. A rede social também disponibiliza tratamento de imagem do token.   NFTs na AG Insight Comunicação Aqui na AG Insight, possuímos cases de clientes com NFT. Você sabia? Dá uma conferidinha ali no InsightVERSO. Desempenhamos um trabalho incrível com a primeira empresa de NFT Music do Brasil, a phonogram.me. Trabalhamos com estratégias de comunicação para as principais redes sociais, SEO, criação de conteúdo em inglês e gestão de mídias. E aí, curtiu saber um pouco mais sobre esse universo? Então continue acessando nosso blog e nossas redes para estar por dentro de tudo que falamos por aqui. Se você está buscando soluções inovadoras de comunicação para NFTs, você também está no lugar certo. Clique aqui para entrar em contato conosco.

Twitter: entenda as mudanças e como afetam o marketing

mudanças twitter

O twitter vem sofrendo algumas mudanças ao longo dos anos, mas com a mudança de proprietário, o intuito é que a rede social seja ainda mais modificada, confira:  Após muitas idas e vindas de informações, finalmente a compra do Twitter foi efetivada pelo Elon Musk, o fundador e CEO da Tesla e SpaceX. Essa saga vem tendo atualizações diárias de caos e desespero para quem utiliza a rede social. Entenda o que aconteceu durante esse período antes da compra:    Histórico de acontecimentos  Para você entender melhor, resumimos um pouco como foi esse longo processo de compra ou não compra. Depois de seis meses de negociação, no dia 27 de outubro, quinta-feira, a aquisição foi concluída, de acordo com agência Reuters, o custo da rede social foi de US$ 44 bilhões (R$ 235 bilhões).  Mas esse processo vem ocorrendo desde março, quando Musk começou a comprar ações da empresa, nisso ele fez um post na rede social, falando que gostaria de criar outra rede com “liberdade de expressão”. No início de abril, ele se torna o acionista individual majoritário da empresa, acumulando mais de 9% das ações.  Ainda no mesmo mês, Musk foi indicado ao conselho do Twitter, mas dias depois ele desistiu da ocupação. Ele fez uma oferta de US$44 bilhões e relatou ter um “plano B”, caso a proposta não fosse aceita. Em 25 de abril, a empresa fecha acordo com o bilionário, com o valor da sua proposta.  Após o trato, Musk declara para imprensa que pretende reduzir o salário dos funcionários. Logo após, no início de maio, a compra é questionada por outros acionistas. No dia 13 de maio, ele suspende a compra por algumas horas. No final do mesmo mês, ele é processado por alguns acionistas que não concordaram com sua postura, afirmando que ele estava tentando manipular o mercado, fazendo as ações caírem. No início de junho, o empresário ameaçou desistir da compra, devido aos dados que foram requisitados, não terem sido fornecidos a ele. Em 8 de julho, ele desiste do acordo que foi firmado, e a empresa abre um processo contra ele. No início de outubro, o fundador da Tesla voltou atrás, e afirmou publicamente que iria comprar o Twitter.  Finalmente, em 27 de outubro, depois de  tantas idas e vindas, esse caso teve um ponto final, ou melhor, isso foi o que pensamos. Elon Musk comprou o Twitter, mas logo em seguida vários vexames surgiram, como: Twitter faz demissão em massa de funcionários… – Veja mais Twitter voltará a vender selo de verificação de contas… Veja mais Twitter está muito perto de quebrar, dizem ex-funcionários demitidos… Veja mais Não satisfeito com as repercussões, no dia 18/11/2022 (sexta-feira), Elon Musk faz uma publicação polêmica em seu perfil e entende-se que o Twitter irá acabar. — Elon Musk (@elonmusk) November 18, 2022 A polêmica ficou entre os assuntos mais falados da rede social e internautas reagem: Elon Musk não tem esse direito. Ele me tirou tudo #RIPTwitter — Pequeno Rê 🌚🌈🌝 (@babacuv) November 18, 2022 Elon Musk em menos de um mês como dono do twitter#RIPTwitter / o twitter vai acabar / twitter 2 — Mih (@omiguiar) November 18, 2022 O TWITTER VAI ACABAR Eu indo na casa do Elon Musk pedir pra ele não acabar com o Twitter: — Rê Comenta🦑 (@opiniaobbbtutty) November 18, 2022   Desde então, esta tem sido a maior dúvida dos twitteiros de plantão. O Twitter realmente vai acabar?   Entenda o que muda com o Elon Musk sendo o dono do Twitter Além desse tipo de mudança mais interna da organização, como demissões, outras mudanças que vão envolver o marketing também estão por vir. Sendo algumas delas:  O feed cronológico já mudou para algorítmico, ou seja, os posts ao invés de aparecerem para usuário em ordem de publicação, agora passa a ser classificado pelos algoritmos, com o intuito de proporcionar conteúdos de mais interesse para cada pessoa.  Outra mudança ainda em teste, mas está dando o que falar, é o botão de edição, esse recurso permite aos usuários modificar o que publicou. Algo muito desejado por muitos usuários, o Twitter é uma das únicas redes sociais que não é possível alterar um post, porém diversas pessoas temem essa função, deixando o público bem dividido.  Além disso, o post com multimídia também já está disponível, podendo incluir uma foto e um vídeo lado a lado. Essas são algumas das principais mudanças, mas ele quer fazer muito mais. O seu intuito é que a rede do passarinho azul, se torne cada vez maior, oferecendo diversos tipos de serviços.    O que essas mudanças afetam no Marketing? Para o marketing essas mudanças de tudo não estão ruins, na verdade, até ajuda o trabalho. Para criadores de conteúdo e marcas, a função de editar pode ser um grande aliado, principalmente quando sem querer um post vai errado, isso acontece com muita frequência, e ter que excluir e postar tudo novamente não é a melhor coisa do mundo.  Outra coisa é o algoritmo, ele pode ajudar a melhorar ainda mais o desempenho das contas com grande engajamento na rede. Com as novas funções, a probabilidade de entregar os conteúdos para mais pessoas do nicho, é ainda maior.  Por isso, agora ainda mais é preciso ficar atento não só às estratégias de persuasão textual, mas também, estratégias emocionais, com a crescente utilização de recursos de vídeos no app, essa pode ser uma ótima tática, que já vem sendo aplicada por algumas marcas.    E aí, curtiu essa fofoca? Se quer colocar em prática as técnicas de marketing no Twitter, conte conosco para te ajudar nessa missão. Mesmo com todas as mudanças, conseguimos analisar e aplicar estratégias que funcionam de verdade para gerar resultados. Não perca seu tempo e nem dinheiro querendo resolver seus problemas sozinhos, a gente conta com uma equipe especializada nesse assunto, e trabalhamos com soluções inovadoras de comunicação para empresas que buscam por melhorias e mais personalidade, clique aqui para conversar com um de nossos especialistas.