Web 3: a ferramenta que promete revolucionar a Internet
Você já ouviu falar do termo web 3? Essa inovação promete ser o futuro da internet. Neste artigo, vamos explicar o que é a Web 3, como ela se diferencia das versões anteriores da internet, como a Web 1.0 e a Web 2.0, e quais são as ferramentas que a compõem. Além disso, vamos falar sobre criptografia, blockchain e outras tecnologias associadas à Web 3. Eras da Internet Os acontecimentos da internet são marcados por fases, assim como outros fatos históricos. No mundo digital, muitas pessoas acreditam que a revolução virtual está cada vez mais perto. Mas é preciso entender como ocorreram os avanços tecnológicos da internet. Web 1.0 Essa foi a primeira fase da internet, quando ela foi criada, na Guerra Fria, por militares dos Estados Unidos. A internet servia somente para o armazenamento de dados, era mais estática e com pouca interação. Em outubro de 1969, ocorreu o primeiro envio de um e-mail, sendo uma grande inovação da web, mas ainda assim as interações eram muito poucas. O seu uso era predominantemente técnico, por empresas, instituições e indústrias. Web 2.0 Esse é o formato da internet que conhecemos, com muita interação entre os usuários, possibilitando a criação de conteúdos. Sua expansão se deu nos anos 2000 e foi passando por pequenas mudanças ao longo dos anos, mas de uma maneira geral, continua o mesmo conceito. Foi nesse período que surgiram as redes sociais, os blogs, o YouTube, e quase tudo o que conhecemos desse mundo virtual, de forma que pudéssemos compartilhar dados. A internet deu um grande salto, tornando-se cada vez mais dinâmica. Web 3.0 A Web 3.0 é o que promete vir por aí, e até já estamos começando a vivenciar ela. Nessa era, as informações vão ser organizadas de forma mais estruturada, por isso também recebe o nome de Web Semântica. Ela promete que as informações vão ser descentralizadas. Na Web 2.0, as informações são centralizadas e as grandes empresas detêm o poder. Nossos dados são armazenados por elas e usados para diversas coisas, inclusive para propaganda. Nessa era também, o metaverso se torna real, ou seja, a internet consegue proporcionar uma imersão virtual para o usuário. Esse modelo possui interpretações inteligentes por sistemas digitais, experiências de realidade virtual e de realidade aumentada. É possível afirmar que o metaverso seria uma espécie de simulação da realidade real, mas no mundo virtual. Sendo possível fazer todos os tipos de interações, como compras, trabalhar, estudar e se divertir. Então a Web 3.0 é a mesma coisa da Web 3? Não exatamente, a Web 3.0 e a Web 3 são conceitos diferentes. A Web 3 é uma expressão usada por Gavin Wood, fundador do Ethereum, para se referir às tecnologias que estão sendo criadas para a internet, como blockchain, criptografia e NFTs. Já a Web 3.0 é um conceito mais amplo que se refere a uma nova geração de tecnologias e padrões que irão padronizar os sites e navegadores para suportar essas tecnologias descentralizadas. A Web 3.0 tem como objetivo criar uma internet mais segura, descentralizada e com mais privacidade e agilidade. Ela está em constante desenvolvimento e, embora muitas de suas ferramentas já estejam em uso, ainda levará tempo para que sejam amplamente adotadas. Algumas ferramentas que utilizam a web 3 Com o advento da Web 3, surgiram novas tecnologias associadas, incluindo a criptografia e a blockchain, que se tornaram extremamente populares nos últimos anos. Criptografia É uma técnica de codificação de informações que garante a segurança e a privacidade dos dados. Ela é essencial para a segurança da internet, principalmente em transações financeiras e comunicações online. A criptografia permite que apenas o destinatário correto possa decodificar e ler as informações, protegendo dados sensíveis, como senhas, informações bancárias e dados pessoais. Blockchain É uma tecnologia que permite o armazenamento de informações em um registro distribuído e descentralizado. Ela foi criada com o objetivo de desenvolver um sistema financeiro sem a necessidade de um intermediário centralizado, como um banco. A blockchain é como um banco de dados, em que as informações são registradas em blocos encadeados em ordem cronológica. A blockchain é segura, transparente e imutável, com cada bloco conectado ao anterior e possuindo um registro criptografado das informações contidas nele. A blockchain é a base para a criação de várias outras tecnologias, como criptomoedas e tokens não fungíveis (NFTs). Criptomoedas São moedas digitais que usam a blockchain como base para sua segurança e verificação de transações. A primeira criptomoeda criada foi o Bitcoin, em 2009, e desde então surgiram muitas outras, como Ethereum, Litecoin, Ripple, entre outras. As criptomoedas são descentralizadas, o que significa que não são controladas por uma instituição financeira centralizada, como um banco. Isso as torna mais democráticas e acessíveis a todos os usuários. NFTs Por sua vez, são tokens-não-fungíveis que representam ativos digitais exclusivos, como obras de arte, músicas, vídeos, entre outros. Eles são verificados na blockchain, o que garante a autenticidade e a exclusividade desses ativos. Os NFTs se tornaram muito populares nos últimos anos, com a explosão do mercado de arte digital e das coleções virtuais. Outras tecnologias associadas à Web 3 incluem inteligência artificial, realidade aumentada e internet das coisas. A combinação dessas tecnologias pode permitir a criação de experiências digitais mais ricas e personalizadas, além de possibilitar novas formas de interação entre usuários e dispositivos. A Web 3 será o futuro da internet? Embora seja difícil prever o futuro da Web 3, é certo que ela já está mudando a forma como as pessoas interagem na internet. Muitos projetos interessantes estão sendo desenvolvidos e há uma grande expectativa em torno do potencial da tecnologia blockchain, criptomoedas e NFTs. No entanto, ainda há desafios a serem superados, como a questão da escalabilidade, a adoção em massa por parte dos usuários e a regulamentação por parte dos governos. Por isso, é provável que a Web 3 seja um processo gradual de adoção, e não uma mudança abrupta. Em resumo, a Web